terça-feira, 5 de julho de 2011

(4°) Vídeo-aula 14- A cartografia e a representação dos lugares


4°Módulo – Vídeo-aula 14: A cartografia e a representação dos lugares

“São Paulo não é apenas o resultado do seu local, da sua situação e do seu clima: antes disso tudo, é o produto do trabalho dos homens que, em épocas diferentes, conforme as circunstâncias históricas mutáveis tiraram partido da natureza inerte.”                                            Pierre Monbeig

A Prof°Sonia Castellar usou essa citação acima para abordar o tema dessa vídeo-aula. E falou que o contrário do que muitas vezes pensamos, o mapa é um texto, passa informação e é preciso que façamos a sua leitura da mesma forma que aprendemos a ler criticamente um texto, desvendando-o ideologicamente, percebendo suas intenções e opções teórico-metodológicas, e não simplesmente o copiarmos.
E ela apresentou diferentes tipos de mapas e suas possíveis leituras e interpretações.

E enfatizou: “O mapa reproduz um sistema de valores sociais que são culturais e históricos. Eles são como construções culturais de discursos sobre o território; é possível ler a sociedade pelos seus mapas. Tem elementos de matemática, área e relações espaciais. É possível ler, compreender as sociedades através dos mapas.”

E sugeriu: “ pedir para as crianças fazerem um mapa, por exemplo, construir um mapa que reflita aquela comunidade – não precisa ter escala rígida. Um mapa é qualquer representação gráfica, representação de um lugar, não preciso falar cartograficamente. Já na representação cartográfica o mapa tem escala, tem legenda, tem as convenções cartográficas que são importantes.”
É possível apresentar e analisar com os alunos os mapas e dados das pesquisas do IBGE.
Deve-se criar salas ambientes, laboratórios, biblioteca , enfim lugares onde os alunos levem material de fora para ser analisado.

Educação e a cidade:

Aprender na cidade:
Aprender da cidade: como fonte educativa
Aprender a cidade: como objetivo ou conteúdo

Trouxe o exemplo de uma escola pública em Itapevi.

E finalizou dizendo: “Repensar a escola através de outros parâmetros, outros valores e começar a criar uma outra cultura de respeito ao outro, cidadania, desejo de conversar. E a cartografia pode ajudar nisso.”

                            Márcia Maria dos Santos Solha
                                            Julho/2011

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