3º MÓDULO – Vídeo-aula 3: Ética e Valores na ação educativa
“Na verdade, meus amigos, não é o discurso que diz que a prática é válida; mas é a prática que diz se o discurso é válido ou não é.” Paulo Freire
A Prof° Kátia Amorim abordou a história da Escola passando pela três revoluções educacionais, já apresentadas e registradas nesse blog no 1°módulo, vídeo-aula 1.
E por essa história fica patente a mudança que estamos vivendo:
ANTES X ATUAL
Camada social restrita X Diversas camadas sociais
Homogeneização X Diversidade
Legitimação da exclusão X Legitimação do direito
Naturalização cultural: quem cabe ir à escola e como ensinar X Como desnaturalizar ?
E nos colocou uma questão:
Como fazer quando a Educação implica em novas e não conhecidas bases, em desconhecidos recursos e tecnologias ? Como é ser professor nessas condições ?
E falou que estamos diante de um novo paradigma e que a bagagem do professor pode estar em sintonia ou se contrapor às perspectivas da Educação. Portanto, como atuar se carregamos concepções sociais que implicam na dificuldade de conviver com o diferente ? O conflito é inerente, como lidar com ele ?
E nos trouxe uma frase de José Sérgio Carvalho: “Ensinamos mais pelas nossas ações e exemplos. As ações são as que dão o ser ao pregador”.
Como lidar, conviver e ensinar aqueles que a sociedade tradicionalmente considerou como devendo ser excluídos da escola ? Integrar pessoas que se sentem alijadas ?
E disse que a proposta desse curso, e que é um desafio para os professores, é desenvolver um trabalho intencional com valores junto aos alunos de classe regular e junto aos alunos com necessidades educativas especiais : ética, cidadania, respeito, respeito à diversidade e à diferença. Percebendo a Educação como instância para se evitar práticas intolerantes e aumentar o respeito e a solidariedade.
E mencionou o risco da inclusão perversa ou dialética da inclusão/exclusão
E encerrou trazendo a reflexão:
O que pode ser feito ?
-Colocar-se no lugar do outro.
-Assumir os limites do próprio fazer.
-Conhecer a si mesmo e o processo da criança e sua história.
-Fazer parcerias para discutir e fazer.
Márcia Maria dos Santos Solha
Maio/2011
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