domingo, 3 de outubro de 2010

Vídeo-aula 23: Epilepsia - conceitos gerais

Vídeo aula 23: Epilepsia – Conceitos gerais

A Prof° Paula Fernandes nos falou:
-Epilepsia é a condição neurológica grave mais comum existente no mundo.
-50% dos casos começam na infância ou na adolescência.  
-Pessoa portadora sofre com preconceito e estigma.

Também comentou os diferentes tipos; as características da epilepsia nas diferentes fases da vida (infância, adolescência e fase adulta).
Mencionou uma campanha global iniciada em 1997 pela OMS chamada: Epilepsia fora das sombras.

E deu Ênfase na questão da epilepsia e a escola e nos informou:
“A frequência é muito alta na idade escolar  e as dificuldades não se dão, apenas, no âmbito do desempenho escolar, mas na interação com os coleguinhas da classe.
E estudos mostram que há dificuldades cognitivas e há fatores psicológicos implicados no quadro.
Quanto aos aspectos cognitivos: alguns tipos de epilepsia podem acarretar déficit cognitivo; alguns medicamentos também pode atrapalhar o desempenho acadêmico e a interação.
Quanto aos fatores psicológicos: pode ocorrer baixa expectativa de pais e professores; baixa autoestima e autoconfiança; rejeição.”

E  a Prof° Paula ressalta:
“Para isso os professores, a escola, tem que ser orientados de como proceder numa crise epilética, o que falar para os coleguinhas, para que a criança tenha essa inserção de maneira adequada e consiga o seu desenvolvimento integral.”

E assim nos informa como proceder numa crise epilética , sendo a duração  de 1 a 2 minutos e que se prolongar para  mais de 5 minutos deve-se chamar assistência e a pessoa ser removida para tratamento médico hospitalar, pois trata-se do quadro chamado “mal epilético”.

E acrescenta:
“A epilepsia existe desde que a humanidade existe e as crenças começaram daí e passaram de geração a geração e não tem nenhuma base científica”.
E nos fala da importância de desmistificar a epilepsia e solicita a nossa participação:
“...Que você ajudasse a colocar a epilepsia sob uma nova perspectiva começando dentro de sua sala de aula. Você tem esse papel de acolher bem essa criança, esse adolescente, esse adulto.
Conhecendo mais você ajuda essa pessoa a ter um tratamento integral, adequado e consequentemente ajuda a diminuir o estigma, o preconceito e a melhorar a qualidade de vida desse paciente que precisa estar inserido na sociedade. E você tem esse papel, você pode contribuir para isso como professor, coordenador.”
                                                                          Márcia Maria dos Santos Solha
                                                                                      Outubro/2010
Veja os vídeos postados !
http://www.youtube.com/watch?v=8bb7KnJIQ9A
http://www.youtube.com/watch?v=1UtPd3BDLI4

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