quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

(2°) Vídeo-aula 26 - O fenômeno do Bullying

2°Módulo – Vídeo-aula 26: O fenômeno do Bullying

Não podemos confundir o comum com o normal.
Precisamos sim manter acessa, viva, nossa indignação, assim como a nossa esperança.
A indignação mantem nossos olhos, ouvidos, bocas... abertos para denunciar, repudiar, reivindicar; e também lutar, conquistar, fazer acontecer...E claro,  em nome da esperança: de tempos melhores, mais justos, mais humanos.
INDIGNAÇÃO e ESPERANÇA... é disto que temos que estar munidos, plenos, para o exercício da cidadania, para expressarmos a ética (diária, cotidiana).
O poeta Thiago de Mello disse: "o que ainda “salva” o ser humano é o seu poder de indignação, caso venha a perde-lo, o que será dele ?
O que será de todos nós ?"

A Prof° Kátia Pupo definiu bullying como atitudes agressivas, intencionais e repetidas e que ocorrem sem motivação evidente.
Há uma desigualdade de poder e capacidade de defesa.
E, infelizmente, os jovens acham que é inevitável.

Já na década de 70 um sueco começou a estudar o assunto e desenvolveu um programa.

As pesquisas no Brasil começaram em 2003 através da ABRAPIA:
-40,5% dos jovens e adolescentes vivenciaram dentro da sala de aula e na frente de um adulto.
-50% não denunciam

É importante diferenciar a brincadeira de mau gosto do bullying:
-Ação repetida e intencional
-Duração prolongada
-Falta de motivação
-Desequilíbrio de poder
-Impossibilidade de defesa

-É realizado por uma pessoa ou um grupo. E às vezes o mentor não pratica.

-Há níveis: do menos perverso, até chegando à patologia.

-O aluno, dependendo da situação que está vivendo pode, temporariamente, se tornar agressor.

-Expectadores: ativos ou passivos; alimentam impunidade e contribuem para o crescimento do bullying.
Pois, se indignar quando acontece diminuiria e esse é o tipo de interferência que a escola pode fazer.
E A ESCOLA PODE ATUAR NESSA DIREÇÃO !

Cyberbullying ou Bullying virtual:
Quem pratica mais são os adolescentes e jovens.
Muito mais amplo, não se restringe ao espaço da escola.
Anonimato, perfis falsos, gera impunidade e aumenta o fenômeno.
É passível de ação penal.

As consequências do bullying vão dos problemas físicos, psicológicos, sociais, podendo chegar ao suicídio ou homicídio.

Intervenções possíveis antibullying:
Conscientização; sensibilizar a comunidade; criar na escola um  ambiente solidário, ético, de confiança; discutir regras de convivências e estabelecer limites claros; dar apoio e proteção às vítimas; aplicar sanções sem tolerância em casos de bullying.

E a Prof° Kátia conclui: “ A ação integrada dentro da escola pode minimizar esse fenômeno”.

  Márcia Maria dos Santos Solha

dezembro/2010
                          

Um comentário: