terça-feira, 16 de novembro de 2010

(2°) Vídeo-aula 6 - A Construção Psicológica dos Valores

2°Módulo - Vídeo-aula 6- A Construção Psicológica dos Valores

2°Módulo – Vídeo-aula 6: A Construção Psicológica dos Valores
Quando nós melhoramos, tudo o que fazemos adquire dimensões mais elevadas.
...Se nos transformamos, mudamos nosso entorno, agimos no mundo, assim como o mundo age em nós. Se quisermos um mundo melhor, temos de nos tornar melhores. Essa regra se aplica aos professores e a todas as pessoas, na sociedade, na família e no trabalho.”                           Marilu Martinelli

Nessa vídeo-aula o Prof°Ulisses apresenta três perguntas, sendo que a primeira pelo que já refletimos anteriormente, já sabemos a resposta.
1° É possível educar em valores ?  Como dito acima, já sabemos que sim, mas precisamos entender como se dá esse processo do ponto de vista psicológico e, é sobre isso que essa vídeo-aula tratará.

 A  2° questão é: Como se dão os processos de construção e/ou apropriação de valores ?

E a 3°: Quais valores devem as escolas ensinar ?

E o Prof°Ulisses traz a definição de valores que Piaget apresentou em 1956 em uma de suas obras e a complementou :
“Os valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior.
Surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos, e/ou pessoas”(até aqui – Piaget), e/ou relações, e/ou sobre si mesmo( este último trecho é de autoria do Prof°Ulisses Araujo).

E ele comenta: Os valores não são rígidos. Durante toda a nossa vida construímos valores e eles se constituem em sistemas que constituem o que é a nossa identidade e personalidade.
E nos apresenta o “posicionamento” dos valores na identidade, nos demonstrando que cada pessoa tem valores centrais e valores periféricos, que é construído desde o nascimento e que pode mudar pela vida.
Portanto, é importante dar-se conta:
Quais os valores da pessoa ?
Que ocorre um processo de construção de valores (centrais e periféricos) pela vida.
E que eles podem mudar (fluidez dos valores). Um valor central pode se tornar secundário/periférico e vice-versa. Os valores se reconfiguram.
Daí, comenta “que não procede o ditado: “Pau que nasce torto, morre torto”. Podemos mudar em qualquer idade” .

E referindo-se à 3°questão: Quais valores que a gente gostaria que a sociedade trabalhasse para que fossem centrais na identidade das crianças, adolescentes e adultos ?
Responde falando da importância da intencionalidade e que a escola, a família, a sociedade devem definir valores que considere essenciais. “Para que dessa forma determinados valores socialmente desejáveis sejam alvo da projeção de sentimentos positivos de crianças e jovens”.
E sugere a Declaração Universal dos Direitos Humanos como guia, referência.
E diz que “para isso a escola precisa ser reconfigurada, é necessário pensar em dinâmicas, métodos, técnicas, conteúdos que façam sentido para as crianças e jovens e que eles venham a gostar de se envolver com aquele trabalho, aqueles projetos, e que os valores ali presentes sejam alvo de projeções de  sentimentos positivos".
                                                                                   






                                 Márcia Maria dos Santos Solha
                                       novembro/2010                                                                                               

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