terça-feira, 30 de novembro de 2010

(2°) Vídeo-aula 7 - Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares

2°Módulo Vídeo-aula 7: Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares








A Prof° Lilia de Souza Li falou que o crescimento é altamente variável, e é o resultado da maturação óssea da cartilagem do crescimento.
Didaticamente se divide em três fases:
-entre 1 e 3 anos (1°infância): maior crescimento pós natal e o fator mais importante para o crescimento nessa fase é uma nutrição adequada.
-entre 4 e 8 anos (2°infância): crescimento mais estável, sendo que os fatores hormonais são mais importantes nessa fase (hormônio de crescimento e tiroidiano).
-entre 9 e 17 anos (puberdade): grandes transformações físicas, emocionais e sociais. Características diferentes nos dois sexos. Além do estirão puberal, há o aparecimento dos caracteres sexuais secundários. Desaceleração do crescimento.
Nos apresentou o Estadio Puberal nas meninas e nos meninos:

-O desenvolvimento puberal das meninas inicia-se entre 8 e 13 anos incompletos. O estímulo ovariano produz o estrógeno e também estimulam o hormônio de crescimento resultando no estirão puberal.
Na menina é mais precoce e ocorre no início da puberdade e é mais curto. (6 meses antes e 6 meses depois da menarca).

-O desenvolvimento puberal dos meninos inicia-se entre 9 e 14 anos incompletos, ocorrendo o aumento de produção de testosteroma pelos testículos e também vão estimular o estirão puberal.
Ocorre mais tarde que as meninas (2 anos) e resulta num estirão maior. São 13 centímetros a diferença entre meninos e meninas.

O que influencia o crescimento são : atividade física; o sono; a nutrição.
Doenças crônicas, verminoses influenciam negativamente.

E nos indicou quatro formas de acompanhar o crescimento de uma criança:
1-Gráficos de crescimento – registro do padrão de crescimento de uma população.
 Para que serve ?
-Comparar
-Identificar risco de doenças genéticas, hormonais e sobrepeso
-Identificar precocemente mudanças de canal de crescimento ou de peso.

2-Avaliando estatura e peso durante toda a fase de crescimento.
A altura é influenciada por fatores genéticos; fatores ambientais, nutrição, higiene;                     sociais, psicológicos.

3-Avaliar Índice de Massa Corporal (IMC)
Varia de acordo com a idade e sexo (diferentemente dos adultos que é igual para ambos os sexos).
Há uma redução do IMC até os 4, 6 anos, e depois começa a aumentar.
Porém, se aumentar o IMC antes dos 4 anos há o risco de obesidade na vida adulta.
Qual a importância?
-Estudos demonstram que se ocorre obesidade durante a infância há um maior risco de sobrepeso e obesidade na vida adulta.
-Há também o risco clínico de adquirir problemas cardiovasculares, incluindo dislipidemias, pressão alta e aumento de insulina na vida adulta.

4-Observar idade de início de caracteres sexuais secundários.

E nos trouxe  a informação de como podemos calcular o canal de crescimento de uma criança:
1-Para as meninas, é preciso somar as alturas dos pais e subtrair 13 e dividir por 2 ( feminiliza a altura do pai).
2-Para os meninos, é preciso somar as alturas, somar 13 e dividir por 2 (masculiniza a altura da mãe).
Essa estatura é a estatura alvo do indivíduo mais 8 cm, ou menos 8 cm (que é o desvio padrão).
O canal de crescimento estará para mais 8 cm ou para menos 8 cm da estatura alvo.
E qual o objetivo do canal de crescimento ?
-Identifica o potencial genético de crescimento da criança.
-Dará uma previsão da altura final da criança, que dependendo de fatores ambientais e outros, poderá ou não ser atingida.

E no final o Prof° Li Li Min nos fez uma indagação sobre o que os nossos alunos estão comendo no recreio; sobre a alimentação do aluno na escola.

E podemos ampliar essa reflexão, nos questionando sobre os hábitos que esses alunos estão adotando.
Se forem saudáveis (alimentação adequada; horas necessárias de sono; atividade física; lazer) resultarão num crescimento sadio, num bom desempenho escolar e, também, na promoção de saúde e na prevencão de doenças, para o momento atual e para a vida toda.


                                      Márcia Maria dos Santos Solha
                                                dezembro/2010

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