quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vídeo-aula 16: Crescimento, maturação e plasticidade cerebral

Vídeo-aula 16: Crescimento, Maturação e Plasticidade do Sistema Nervoso

As alterações funcionais e neuroquímicas envolvidas produzem modificações mais ou menos permanentes no Sistema Nervoso Central, isso é aprendizagem. Portanto, o ato de aprender é um ato de plasticidade cerebral, modulado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (experiências).

...Os estímulos ambientais constituem a base neurobiológica da individualidade do homem. Fica claro então que as mudanças ambientais interferem na plasticidade cerebral e, conseqüentemente, na aprendizagem. Definida a aprendizagem como modificação do SNC, mais ou menos permanentes, quando o indivíduo é submetido a estímulos/experiências de vida, que vão se traduzir em modificações cerebrais. Dessa forma fica claro que as alterações plásticas são as formas pelas quais se aprende.

...Atualmente se entende que o cérebro não só é capaz de produzir novos neurônios, mas também de responder à estimulação do meio ambiente, com um aprendizado que tem a ver com modificações ligadas a experiências, ou seja, modificações que são a expressão da plasticidade. Essa relação entre experiência e estímulo constitui o principal pilar sobre o qual a reabilitação se insere e, dessa forma, procura proporcionar excelentes exemplos de plasticidade cerebral, desde que as janelas de oportunidades sejam bem aproveitadas. Sem dúvida, os momentos críticos são fundamentais para a estimulação sensitivo-sensorial e de aprendizagem. No entanto, hoje se sabe que mesmo o SNC adulto é capaz de responder, em algum grau, à estimulação.

...Na recuperação de cérebro lesado, são consideradas possibilidades terapêuticas, algumas já capazes de demonstrar bons resultados.
 A plasticidade cerebral é um tema que suporta múltiplos enfoques e, conseqüentemente, muitas abordagens terapêuticas multidisciplinar. Um tema tão atual, com certeza, estará na linha de frente do estudo das ciências neurológicas, nos próximos anos, entre os quais se destacarão não só os estudos em doenças neurológicas mas, sem dúvida, aquelas voltadas ao desenvolvimento de melhores condições cerebrais para o ato de aprender”.   Marta Pires Relvas

Iniciarei o comentário desta vídeo-aula pela plasticidade cerebral. O Prof° Li Li Min disse que era um dogma antigo a idéia de que o cérebro não modificava, era estanque, havendo mudanças só na velhice ou nas lesões. Porém hoje sabemos que, ao contrário disso, há mudanças no cérebro ao longo do tempo.
Portanto o cérebro é altamente modificável, fenômeno que chamamos de plasticidade cerebral. Determinado tipo de estímulo quando colocado de maneira apropriada pode modificar a estrutura cerebral e ter também a modificação no comportamento.
E ele nos fala: “há também uma modificação , adaptação frente a estímulos, por exemplo na escola,. quando você ensina e o aluno absorve, assimila esse novo conhecimento.

E reforçando a definição ele nos fala que “plasticidade cerebral é a modificação na estrutura cerebral de acordo com novas experiências do indivíduo.”
Daí a importância dos educadores conhecerem a estrutura do SN, sua plasticidade, tanto no caso de alunos portadores de doenças neurológicas, como também para qualquer outro aluno, promovendo para ambos o desenvolvimento pleno de suas potencialidades.

 A Prof° Paula T.Fernandes nos falou sobre o crescimento e a maturação e nos apresentou como isso acontece para as crianças de: 0 a 3;  3 a 8 e 8 a 12 anos, nos aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais. E como fazer para estimular adequadamente a criança em cada uma dessas fases buscando promover plenamente seu desenvolvimento.

                                                Márcia Maria dos Santos Solha
                                                      Setembro/2010

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