quarta-feira, 6 de julho de 2011

(4°) Vídeo-aula 15 - Epilepsia e trabalho

4°Módulo – Vídeo-aula 15: Epilepsia e trabalho

A Prof°Paula Fernandes fez menção ao mercado de trabalho atual que está muito competitivo, com altos níveis de exigência, de desemprego e uma remuneração desproporcional. E isso acrescido de uma doença crônica como a epilepsia fica ainda mais difícil,  tanto conseguir trabalho, quanto manter.
Existe maior índice de desemprego e de subemprego para pessoas com epilepsia.

E levantou três aspectos importantes para a compreensão disso:

-Aspectos biológicos das epilepsias: é preciso considerar as causas da epilepsia; freqüência e severidade das crises; efeitos colaterais das medicações; imprevisibilidade das crises.
-Mercado de trabalho: trabalho formal e informal; adequar ao tipo de atividade; e principalmente, acreditar em si mesmo.
-Estigma: estereótipos; crenças sobre epilepsia; rótulo de “epiléptico”(enxergamos a doença e não a pessoa, remetendo à incapacidade).

Ao lado do mercado competitivo, do receio dos empregadores, há fatores psicossociais como baixa auto-estima, baixa qualidade de vida, depressão, ansiedade, stress.  

E ressaltou: “assim fica difícil: o mercado não se abre e também a própria pessoa não vai em busca.Ela precisa querer, sentir-se capaz e perceber-se como alguém participante da sociedade, um cidadão.
70 a 80% podem ter suas crises epilépticas controladas e por isso, podem estar trabalhando (trabalhos formais ou informais). E a conquista e manutenção do emprego dependem dos empregadores, das empresas, dos pacientes, das famílias.

Márcia Maria dos Santos Solha
Julho/2011

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